segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Protesto contra PM na USP!!!

Saudações Caríssimos!!!

A onda de protestos na maior universidade do país continua. Ou seja, desde o último dia 27, quando a PMESP deteve e conduziu dos universitários no Departamento de Ciências Humanas da USP, os quais estava utilizando maconha no local...

As opiniões de dividem na manutenção ou não do convênio que a Universidade fez com a PMESP,  no qual realiza o policiamento ostensivo na cidade Universitária.

A foto polêmica abaixo mostra os desdobramentos dos protestos, que na verdade é apenas a ponta do iceberg, de uma política tímida dos governos  municipais, estaduais e federal de enfrentamento da questão acerca das drogas...

Estudantes da USP realizam protesto contra a presença da Policia Militar na Cidade Universitári Leia mais


Enquanto a problemática for um tabu para a sociedade não conseguiremos implementar políticas sérias de enfrentamento da questão, seja pela descriminalização ou pela proibição geral, inclusive do tabaco e do álcool, drogas tão nocivas quanto  àquela, que enriquece uma determinada casta social e mata e debilita milhares ou milhões...

Já levantamos tais questionamentos aqui. Nesse sentido, faz-se forçoso refletirmos sobre a posição do ex-presidente FHC, que conscientemente levanta a bandeira e afirma que as políticas de combate são inoperantes pera a problemática....

Veja o vídeo abaixo:


Voltaremos a essa questão!!!


Para ver a matéria completa siga o link da Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/999706-ato-contra-a-pm-reune-professores-e-cerca-de-300-alunos-da-usp.shtml

PS.: contamos com os comentários e críticas dos associados e visitantes para enriquecermos a discussão!!!

26 comentários:

  1. Pamella Medeiros - FACEX10 de novembro de 2011 às 19:37

    O tema "liberação das drogas" é de fato polêmico, sendo um divisor de águas. A questão que envolve a USP e PM, não é de agora e sim, de períodos atrás, onde os estudantes reinvidicavam a saído do Reitor (envolvido em desvio de dinheiro, atavés das obras do campus). Bom, mas isso é outro ponto! É fatídico que nas universidades federais no Brasil, estão sendo ocupadas por alunos de classe média alta (em sua maioria) e por vermos esta porcentagem elevada, diagnosticamos que o sustento das drogas, é efetivada por esse povo (bem representada no filme tropa de elite I). Então os menos favorecidos sociais, não teria envolvimento com o crime? Teria sim! Em sua maioria, os "pobres" seguem um "ciclo da maria", ou seja, de geração a geração. Mas o porque de nosso EX-Presidente, ser a favor da legalização da maconha? O mesmo em entrevista, chegou a relatar ter usado maconha em sua adolecencia e com a percepção de usuario, vê como caso de saúde e não de policia. Mas no momento em que você decide usar algo que é contra a Lei, de livre expressão, passa-se a ser doloso? Intencional? Resumidamente, sou contra a legalização da maconha ou outro psicotrópico ativo de uso não autorizado/prescrito. Pamella Medeiros

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  2. Caro professor, se me permite a ousadia farei um longo comentário, na verdade, será este tão extenso quanto a declaração universal dos direitos...
    Iniciando pela raiz que considero ser o problema, a polícia foi 'IMPLANTADA, TREINADA, E CONCEBIDA" como um processo de repassar a qualquer cidadão confiança e garantia de seus direitos cumpridos.Mesmo em razão de sua pertinência na teoria, considero como exceção ou até mesmo como caráter desviante, os que de fato, honram sua farda e seu nome, cumprindo assim, o dever de cidadão político.(refiro-me a ser político, por ter gostos e preferências na sociedade em que está inserido)
    É importante relatar ser notório a expansão de uma visibilidade da polícia de maneira negativa, tudo em decorrência da corrupção em suas diversas formas, em outras palavras, desde corrupção ativa a própria omissão de denunciar tal ato lastimável.É necessário acrescentar que essa corrupção atinge não só ações, mas acima de tudo a sua ideologia enquanto ser humano.
    Partindo assim para o próximo degrau, nos deparamos com a (IN)segurança pública, que é direito e dever de todos.Porém, nos sentimos seguros apenas quando estamos dentro de condomínios de luxo, com alta tecnologia, ou melhor, quando estamos dentro de carros blindados(que não é o meu caso e de muita gente).Consequentemente passamos a viver no período da ditadura, reporto-me a ele, pelo simples fato de estarmos exilados do mundo ou ainda de viver uma repressão tamanha, que preferimos ficar presos em casa. Serei mais ousada em dizer que a causa do problema de (in) visibilidade da polícia ou falta de segurança pública está diretamente ligada a desmistificação de conceitos.Em outras palavras a uma re-educação de valores e princípios éticos e morais, até então hoje deturpado por uma sociedade capitalista, excludente e elitista a qual fazemos parte.Reafirmo com nitidez e tristeza que será um trabalho árduo, mas de extrema significância de assumirmos o erro e focarmos em estratégias de prevenção, por exemplo, proporcionar uma educação de qualidade, sendo está que se volte para libertar o sujeito e jamais aliená-lo aos problemas da própria sociedade.Deixo uma simples pergunta, será que estamos dispostos ou preparados para essa mudança?
    obrigada!
    Tuiza Cristina

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  3. Saudações minha Cara Tuiza!!!
    Muito me alegra que nossas discussões (em sala) instigaram esse nível de conhecimento e reflexão.
    Concordo com vocês, quando afirmas que numa sociedade capitalista, elitista e excludente é forçoso que tenhamos uma educação que possibilite esse esclarecimento.
    É, portanto, nessa perspectiva que a sociedade civil engajar-se nas políticas de prevenção da violência e da criminalidade, sobretudo, a partir da perspectiva de que nem sempre o que está posto para sociedade é efetivamente o real, mas a ideologia criada para a manutenção do status quo. (Uma leitura mais atenta de Bourdieu, através do "Poder simbólico"; Marilena Chauí, com "O que ideologia" e o filme Matrix nos dar uma percepção interessante!!!)

    Parabéns!!! Um forte abraço e até o dia 18/11, para o fechamento...

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  4. Saudações minha Cara Pâmela!!!
    É por demais importante que nos posicionemos acerca de determinados fatos sociais!!!
    Talvez, uma das grandes questões de não implementarmos políticas realmente sérias, seja em qualquer área social, é justamente a apatia da sociedade, que por preconceito, ignorância ou até mesmo por comodismo, ou benefício que se tem em virtude da problemática em si, opta por ficar em cima do muro. Como a maioria dos nossos representantes eleitos.
    Por outro lado levanto a questão da pseudomoralismo que nossa sociedade se reveste. Questiono. Quem será que alimenta o comércio de alta rentabilidade de cocaína, êxtase e outras drogas caras que circulam no país e fora dele?
    É importante que se esclareça, não se está aqui fazendo apologia a qualquer que seja a droga, inclusive as legais, mas chamando a atenção que nesse negócio altamente lucrativo, apenas um lado enriquece e outro é marginalizado, preso, às vezes, torturado e até morto.Mas sim que se discuta coletivamente qual a melhor saída para a sociedade brasileira.

    (Esta parte é um fechamento comum a todos os comentários, com indicação de livros e filme para reflexão!!).
    É, portanto, nessa perspectiva que a sociedade civil precisa engajar-se nas políticas de prevenção da violência e da criminalidade, sobretudo, a partir da perspectiva de que nem sempre o que está posto para sociedade é efetivamente o real, mas a ideologia criada para a manutenção do status quo. (Uma leitura mais atenta de Bourdieu, através do "Poder simbólico"; Marilena Chauí, com "O que ideologia" e o filme Matrix nos dar uma percepção interessante!!!)

    Parabéns!!! Um forte abraço e até o dia 18/11, para o fechamento...

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  5. Conforme os relatos visto nas imprenssas,grande mídia vem veiculando insistentemente de forma aberta ou velada, que a ocupação se deu por um grupo de estudantes que querem o previlegio de fumar maconha em paz na Universidade. Então vamos lá,outra pausa aqui para o debate. Os estudantes da Inglaterra protestam pela taxa estudantil, Os estudantes do chile estão protestando por melhor educação e nós protestamos pela liberdade do uso da maconha.
    No entanto tudo isso nos deixa um status frágil de politicas sérias, outrossim os fatos ocorridos na USP de que a raiz do problema está no desmonte da segurança Universitaria, que foi privatizado e que precisa ser restituida,com uma ronda Universitaria que aja efetivamente para coibir delitos,mas que tambem tenha formação em direitos humanos. A questão é se a PM deve ou não ser responsável pela segurança ostensiva no Campus? Bom um ponto que me deixou bem surpresa foi a opção do Reitor, em matéria lida que em meio ocupação da reitoria pelos os estudantes, a truculência do reitor, que ao invés de tentar negociação em primeiro lugar recorreu á justiça. Montando uma operação de guerra, cavalaria, helicópteros e varios ônibus do batalhão de choque.
    Devemos nos questionar com isso, a existencia de uma instituição que existe não para garantir a segurança da sociedade, mas o seu controle por parte do estado.
    SUERDE, PÓS-FACEX

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  6. Saudações Cara Suerde!!!
    Nosso intuito, mas uma vez ressaltamos não é fazer qualquer tipo de apologia, contra ou a favor. Mas sim em outra perspectiva de chamar atenção da sociedade de uma forma geral, e aos universitários, em particular, que nem tudo que se apresenta a nós é exatamente igual, mas que merece reflexão, para que não sejamos levados por ideários de outrem, como nossos.
    Outra perspectiva também interessante é a que você menciona no que concerne à sociedade brasileira de reivindicar por seus direitos. Por outro lado, vejo um luz no fim do túnel, ultimamente, através das redes sociais muitos (ou melhor, àqueles mais conscientes e que tem acesso a tais canais) têm se mobilizado contra algumas mazelas brasileiras.
    Reitero afirmando que a sociedade brasileira precisa urgentemente refletir e apontar alternativas para àqueles que realmente enriquecem com o mercado lucrativo da droga ilegal...
    Nos comentários iniciais fiz algumas sugestões de livros e filmes que possibilitam uma reflexão mais racional...

    Um forte abraço e a aguardo para o grand finale no próximo sábado 18...

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  7. Caro professor meu intuito não foi de fazer qualquer tipo de apologia e sim mostra que as vezes nossa sociedade é repassada tão inescrupulosamente distorcida.
    O Brasil vive um estado de guerra civil, onde a maioria de homicidios por ano, são ligados ao tráfico e também porque não dizer ao consumo de drogas. Defender a legalização da maconha é conduta típica do FHC. A policia ostensiva preventiva, no nosso caso a PM, esta presente em todas as democracias do mundo, e deve agir com os meios necessarios na manutenção da ordem pública.
    Suerde.

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  8. Caro Professor, segue comentários.
    Milícia não é só um caso de polícia. Discutir milícia é discutir segurança pública e a privatização da segurança no espaço urbano. Mais do que isso: envolve uma histórica relação do Estado com as favelas e periferias, um modelo de substituição do papel do Estado em determinados territórios urbanos, em caráter muito mais grave do que já ocorria e que ainda ocorre, paralelamente, em relação ao tráfico de drogas.
    Baseado nos filmes Tropa de elite I e II, ficou evidente que a luta travada com o inimigo era outra, partindo da divergência do próprio inimigo. O primeiro se refere ao tráfico de drogas, enquanto o segundo, a milícias, a corrupção do sistema. Sistema esse, que envolve os mais variados âmbitos desde legislativo, com os deputados federais a órgãos que fazem parte da segurança pública como a polícia. De fato, tratava-se e trata de relações de soberania e poder. É necessário compreender e relatar que as relações existentes e aparentes no filme, considero como relações íntimas entre comércio de drogas, milícia e por fim corrupção policial, ou seja, uma realidade aparentemente oculta, porém que vai além de qualquer ideologia. Enquanto se prega a paz, em contra partida surge a crise de consciência do subsecretário de segurança, em desacreditar na polícia e justiça. A notoriedade cada vez mais é mostrada, uma vez que, o objetivo desse sistema é envolver e galgar pessoas para fazer parte dele, deixando-o assim mais sólido.
    Dessa forma, me pergunto, quantos Nascimentos ou Fragas serão precisos para inibir e futuramente erradicar esse sistema? Acrescento a esses fatos que, esse é um dos fatores que contribuem para a falta de segurança pública em nosso país, haja vista, a falta de intervenção ativa de qualquer segmento seja de ordem social, educacional ou até mesmo de segurança (não só o combate a criminalidade).Vale salientar, que embora fazemos parte desse contexto, independente de sermos contabilizados como a favor ou contra, a polícia assumiu de tamanha forma o papel de assegurador e preservador dos direitos dos cidadãos, que nós, mesmos, sentimos –nos apenas corresponsáveis por esse sistema.
    O que se pode afirmar é que o conceito das milícias casa muito bem com um modelo de segurança pública que não existe para toda a sociedade. Só para alguns. E existe cada vez mais privatizada. Trata-se de uma segurança pública a serviço da criminalização da pobreza. Reflete diretamente uma estrutura política da sociedade na qual jamais será possível haver uma política de segurança pública justa, equilibrada e coerente, que não passe só pela ação policial, pela eleição de inimigos a serem eliminados ou tornados invisíveis e confinados em guetos urbanos.

    Lourena Nogueira.
    Pós Facex.

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  9. Infelizmente o comércio de drogas é um dos mais lucrativos, onde se ganha dinheiro fácil e rápido. Combater às drogas não é tarefa fácil, é necessário que haja uma ação de toda a população e principalmente do Estado. Reporto-me ao filme “Tropa de Elite I e II”, onde mostra a realidade que vivemos hoje não é só combater as drogas, mas sim a corrupção dento do próprio sistema, que tem dentro do seu quadro, infelizmente, que vestido com a farda da corporação aproveita-se para tirar proveito. Vimos há poucos dias com a prisão do traficante “NEM”, em suas declarações, que metade dos lucros contraído do tráfico, eram repassados para polícias corruptos, e como se não bastasse vimos também policiais e ex-policias fazerem a escolta de traficantes. Ai eu pergunto, será possível combater as drogas se antes não combater a corrupção dentro da Segurança Pública do nosso país? Concordo com a colega Tuiza, quando diz que, seguro só dentro de condomínios de luxo e carros blindados, o que não é o caso de milhares de pessoas, que são quem mais precisam de segurança em nosso país.

    Adriana Cardoso
    Pós Facex

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  10. A questão do comércio e uso de drogas no país sempre foi uma questão polêmica no que diz respeito a sua criminalização. O que acontece na USP acontece também na maioria das universidades e por que não dizer em todas, sejam elas particulares ou públicas. Acredito que se usar drogas é algo ilícito em nosso país, então os órgãos responsáveis devem cumprir o seu papel. Assim como existem alunos que querem fumar "sua maconha" nas dependências da universidade existem também os que não querem usar e/ou presenciar o uso de drogas neste local que se constitui formador dos futuros profissionais do país. Penso que usar da força ou do monitoramento 24h nas universidades seria um método que cerceia a liberdade dos alunos, mas, usar de regras nas universidades e patrulhas esporádicas podem ser medidas menos constrangedoras.
    De acordo com os filmes exibidos em sala de aula, bem como, nos debates, pudemos observar que o tráfico das drogas se constitui extremamente latente em todos os cantos do Brasil, funcionando como uma espécie de força motriz para o comércio de armas e a violência sem precedentes. O Estado por sua vez além de não oferecer a Segurança Pública necessária, também não oferece os meios primordiais (educação, saúde, moradia, etc.) à construção de cidadãos detentores de direitos e deveres. Também ainda são fracas as medidas públicas de reabilitação ao dependente químico, pois não se trata apenas de segurança pública para o combate ao tráfico, facções, corrupções e afins, mas também é assunto de Saúde Pública e Assistência Social, através destas se pode prestar atenção no usuário e sua família, buscando não só tratar a dependência, mas também, restabelecer seus vínculos sociais e familiares. Deste modo, enquanto os usuários/traficantes de maconha e outras drogas forem considerados criminosos em nosso país, a lei predominante terá que ser exercida, de modo que não faça das pessoas meros alvos de abusos de poder ou estigmas. Portanto, de uma forma ou de outra as drogas não são apenas maléficas ao corpo humano, mas abarcam todo um problema estrutural no país, seja o usuário/traficante pobre ou rico, as conseqüências acabam por cair sobre todos nós.

    Adriana P. Aires da Costa
    Pós Facex

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  11. Bom dia a todos!

    No meu entendimento, defendo a não descrimanalização da maconha, tendo em vista a falta ou inoperância das políticas públicas perante a problemática abordada, entendendo que o uso das Drogas, tem um agravante na "Questão Saúde", mesmo quando esse uso é regular, consumido em poucas quantidades, causam problemas relacionados a dependências químicas desencadeando instintos psicoativos, antidepressores e estimulantes nos indivíduos, acredito que a discussão a cerca da maconha deve sim "EVOLUIR" como enfatiza o Ex- Presidente, mas essa evolução deve acontecer no campo das Políticas Púbicas para o atendimento a indivíduos em situação de risco por decorrência do uso de drogas.
    Quanto aos protestos na USP, acredito que os "tabus" devem ser rompidos com políticas públicas efetivas quanto ao enfrentamento das questões relacionadas ao uso de drogas, e a prática policial, (o que ainda encontra-se bastante enraizado o papel repressor, punitivo e violento da Polícia, como nas primeiras práticas de atuação), para tanto acredito que o Estado deve investir cada vez mas, na qualificação profissional, para intervir nas novas demandas da "QUESTÃO SOCIAL", com práticas polícias mediadoras de caráter preventivo.
    Contudo que aproveitar a discussão para deixar meus "aplausos" ao brilhante trabalho realizado pelo PROERD - PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA AS DROGAS, desenvolvido por polícias da PM, nas escolas da rede pública, acredito que através de práticas como essas caminharemos para "dias melhores".

    Mayra Dalilla
    Pós- FACEX

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  12. Conforme fato ocorrido na USP relatado pela mídia, percebemos que a situação de drogas está presente em todas as universidades brasileiras, e é semelhante a realidade que apresenta no filme "Tropa de Elite 1". É fatídico, mas atrás dos usuários de drogas aparecem os traficantes; a corrupção está dentro do próprio sistema e é preciso também ser combatida. As políticas de combate as drogas são frágeis e inoperantes para tal problemática, precisamos de uma ação mais eficaz por parte do estado.
    A Segurança Pública no Brasil é vista de forma negativa devido a decorrência da corrupção em suas diversas formas, o que apresenta tão bem essa realidade quando nos reportamos ao filme "Tropa de Elite 1 e 2".
    Tem se discutido muito sobre o assunto segurança pública, porém, é preciso criar um novo paradigma de policiamento para que possamos ter segurança em nosso país.

    Valéria Pegado
    Pós - FACEX

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  13. Romeika Figueredo

    O protesto dos alunos da USP contra o patrulhamento dos PMs no campo da USP gerou um tema de muita polêmica.Esse patrulhamento da PM resulta de um convênio da USP com a PM, após o assassinato de um estudante no estacionamento da Universidade (USP)e outras ocorrecias ocorridas na mesma com o intuito de fornecer segurança aos estudantes diminuindo assim o índice da criminalidade no local.
    È importante relatar ser notório a existência do consumo de Drogas em todas as Universidades seja ela pública ou Privada, sendo todo e qualquer ser humano esclarecido do que é legal ou ilegal perante a justiça. È fato que o consumo e o tráficode drogas vem crescendo e gerando altos índices de lucros em todo pais do mundo seja ela (a droga) legal ou ilegal.Tendo em vista uma grande falha na Segurança Pública não só do nosso Estado mas de todo o Brasil...
    O fato da polícia ter efetivado a prisão de 3 alunos após ter flagrado fumando maconha no estacionamento da USP, é de fato um ato plausivo para a polícia por ter cumprido o seu dever quanto Profissional da polícia punindo um ato criminoso dos estudantes "de consumir maconha"( droga ilegal)..
    È importante relatar a visibilidade da sociedade em relação a polícia de forma negativa, como PM mal Treinados, existência da corrupção, do carater desviante, (copmo foi visto no filme "Tropa de Elite 1 e 2". Sendo notório a existência de PMs que também honram a sua farda.

    ROMEIKA FIGUEREDO
    PÒS- FACEX

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  14. Na verdade, não podemos fazer uma análise do que aconteceu na USP, baseado no que a mídia mostrou. A muito a mídia brasileira, inclusive os canais abertos, trabalham com uma notícia tão amputada que fica até vergonhoso acompanhar algumas discussões. Alguns levantamentos aqui, outros ali e podemos fazer uma análise um pouco mais próximo da realidade.
    Pude observar, através da mesa redonda sobre "segurança pública" do professor João Batista, com Capitães da polícia do Distrito Federal e do estado do Amazonas, que há pessoas dentro da polícia com uma visão crítica da situação que se encontra a Segurança Pública do Brasil. Isso só vem reforçar, a reflexão sobre por quem é constituída a polícia no Brasil, se não por brasileiros.
    Vendo a situação na USP, houve três grandes erros. O do Reitor daquele universidade, ao colocar policiais militares para fazer a ronda do campus, papel que deveria ser realizado por pessoas treinada para fazer a segurança do Campus, como há em diversos outros campus pelo Brasil. O despreparo desses polícias ao tratar com as pessoas, sejam elas dentro da USP, quanto na periferia. E como a mídia trata movimentos ou manifestações no Brasil, como vândalos.
    Podemos avaliar esses pontos, em associação a o tema da descriminalização da maconha. Um tema recorrente e ainda pouco discutido em um país, onde assunto tabu é sempre um grande problema. Um problema que se torna gigantesco, inclusive ao ser debatido e regulamentado por políticos de base e concepções religiosas. Que, através desses julgamentos de cunho religioso, moldam de forma retrograda, o futuro de um país, Constitucionalmente Laico! Penso que essa discussão deveria ser sempre relacionada a a nossa formação histórica e cultural. Pois só dessa forma podemos fazer uma análise dialética do contexto atual, sem perder nunca o horizonte dessa totalidade. A informação é sempre o melhor caminho da análise crítica dos fatos. No momento discuti-se o documentário do presidente Fenando Henrique cardoso sobre esse Tema da descriminalização das drogas. Recomendo também, para futuras análises, o filme "Cortina de Fumaça", sobre a questão exclusiva da Canabis(maconha).
    No mais, espero ter levantado alguns temas para efervercer o debate.

    Águida T. Costa
    Pós - FACEX

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  15. Concordo com minhas colegas de turma, quando informam que não sabemos o que de fato aconteceu entre os estudantes e a polícia. Cada um tem a sua versão e lógico como se não bastasse a mídia induz aos telespectadores ao que eles "acham" que aconteceu. Somente a investigação policial é que irá chegar a aproximação dos fatos. Com relação a permissão ou não do uso da droga, concordo que deverá haver um estudo aprofundado deixando claro a sociedade os benefícios e os malefícios e que seja feito o reverendo, pois a parte que tem maior interesse é a população.

    Ana Catarina Pereira
    Pós - Facex.

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  16. Boa noite!

    Acredito que é necessário mudanças no modelo atual, da pratica policial, que ainda faz muito uso da força, entendo que isso acontece devido ao que a policia enfrenta no cotidiano de suas atividade, gerado pelo grande índice de violência e criminalidade, mais que pode ser formatado nosso sistema de segurança no Brasil. Cabe aos governantes terem um olhar voltado para a segurança da sociedade elaborando politicas públicas e na qualificação profissional, na tentativa de combater os conflitos que acontecem dia-a-dia e que exigir cada vez mais ações efetivas, antes que venha agravar fugindo ao controle da segurança pública.
    Como exemplo desse abuso de poder, (ou seja, uso da força, primeira práticas usadas no surgimento da polícia) foi mostrado na TV, no protesto que os alunos da USP fizeram. No meu ponto de vista, o Estado dever atua com ações preventivas, não tentando camuflar que o tráfico de drogas e a violência cresce, como foi mostrado em rede de tv que chegou dentro das universidades o consumo de drogas, gerando assim conflito com a polícia que esta fazendo seu papel como profissional, mas não tira do estado a responsabilidade com a segurança da sociedade como um todo.
    Acredito que diante de tantos conflitos vivenciados nos últimos anos, os políticos que são os mais interessados na ordem terão uma visão voltada para a segurança e a garantia dos direitos dos cidadãos como previsto na Constituição federal 1988.






    Anizete de Oliveira
    Pós-FACEX

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  17. A discussão sobre a ocupação da USP é bem ampla e há diversos pontos interessantes a serem abordados e discutidos. Ao ler as notícias sobre a ocupação e a reintegração da USP, além de já ser tão discutida a questão do uso da maconha, destaco outros dois pontos: a atuação da PM e da mídia.

    Ao ler o relato de estudantes que acompanharam de perto a desocupação e o que foi veiculado por algumas emissoras de TV é preocupante notar a disparidade entre os fatos. A globo, por exemplo, noticiando a reintegração do prédio como pacífica, enquanto os estudantes que realizavam a cobertura dos fatos para o Jornal do Campus relataram os exageros cometidos pela PM (truculência, alunos por mais de 3 horas sem água, banheiro, comida, dentre outros). Isso é apenas UM exemplo, dentre outros que sabemos que existem na imprensa do nosso país. Nossa cidade mesmo, há pouquíssimo tempo atrás, durante os protestos contra a prefeita e na ocupação da Câmara de Vereadores, também foi vítima da falta de comprometimento com a notícia por parte de jornalistas e emissoras locais.

    No que se refere à atuação da PM também devemos observar alguns pontos. Independentemente de concordar ou não com a reintegração de posse do prédio da USP, de achar ou não que houve exagero por parte dos estudantes, ninguém pode ser conivente com o lastimável (e recorrente) episódio de claro despreparo, de abuso da força e do desrespeito aos direitos humanos cometidos por forças oficiais do Estado. Nada justifica a violência utilizada, nem pode ser explicação para violência gratuita. Violência e despreparo relatados pelos estudantes que estudam no Campus não só na reintegração, mas também em abordagens realizadas cotidianamente.

    Somado a isso, sabemos também que, infelizmente, muitas vezes há interesses políticos por trás nessas situações desse tipo e alguns agentes do estado acabam agindo obedecendo a ordens e interesses superiores. Um exemplo disso é que, assim como comprovadamente ocorreu na câmara de vereadores de Natal durante a ocupação há meses atrás, também foram colocados objetos pra incriminar os ocupantes (na Câmara foram encontradas camisinhas e maconha, e na USP foi encontrado coquetel Molotov).

    Nessa discussão toda uma coisa é fato: o campus da USP, assim como qualquer outro, precisa de segurança sim, no entanto, ou a Polícia Militar recebe um treinamento específico, direcionado para atuar na universidade, ou se adota um novo sistema para se garantir a segurança do Campus.

    Cínthia S.Brito
    Pós Facex

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  18. O que você tem a ver com a Segurança Pública?

    Falar sobre segurança pública no Brasil requer uma análise cuidadosa, diante da diversidade de fatores que envolvem o tema. Devemos considerar seu processo histórico de formação e toda herança deixada para as corporações contemporâneas.
    Se na Grécia antiga a polícia era representada pelos hendeka, que eram apoiados por um “composto de escravos” (MENDES, 2007). A pouco mais de 10 anos, para ser policial era necessário ter apenas o nível fundamental. Ou seja, a polícia foi historicamente o lugar do não cidadão, daqueles sem formação, orientados a conter os conflitos gerados na revolta dos pobres. Temos ainda resquícios destes tristes momentos históricos, onde mais importante do que saber qual foi o ato típico praticado, é saber quem o praticou (Ana Vládia, UFRN. OBIJUV, 2011).
    Como já foi dito um dia, “a arte imita a vida” e vice-versa. Temos a oportunidade de assistir nos filmes “Tropa de Elite” I e II, uma representação do complexo sistema de segurança pública em nosso país. Estes filmes apresentam ao espectador a difícil função dos agentes que compõem este sistema. É possível ver que aqueles que tentam trabalhar corretamente, de acordo com as normas, se colocam em situações de risco.
    Vivenciamos hoje no Brasil, devido à Copa do Mundo de 2014, a adoção de medidas, que tentam enfrentar o tráfico de drogas, como por exemplo, no Estado do Rio de Janeiro, onde há o domínio das facções criminosas nos morros da cidade. Por terem adotado medidas, como a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora, percebemos que: os gestores públicos, tentando mudar a imagem da polícia, compreenderam que é necessário que TODOS os integrantes das polícias precisam de formação continuada, para qualificação das ações desempenhadas por cada um – devem ter entendido que quanto mais estudamos, mais nos diferenciamos dos macacos, ou seja, menos pragmáticos somos.
    Outro evento, que teve grande repercussão nas últimas semanas, foi a tentativa de apreensão de universitários que faziam uso de maconha no Campus da USP – fato que gerou manifestações de reprovação da atuação da polícia, por alguns grupos de estudantes. A população ficou dividida no debate sobre quem estava com a razão – a polícia que alega estar fazendo seu trabalho, ou os estudantes que reclamam da truculência da ação dos policiais e lutam pela legalização de drogas mais leves como a maconha – para esta questão, temos no cenário nacional a atuação do ex-presidente Fernando H. Cardoso, sociólogo que vê na legalização (o que é bem diferente de liberação e discriminalização) mais uma forma de diminuir os efeitos danosos do tráfico de entorpecentes, pois legalizando, haverá regulamentação e controle do comércio da maconha. Os argumentos são válidos e partem de pontos de vista diferentes e vejo neste debate um pouco do que deve ser o exercício da democracia, pois é apenas discutindo ideias que transformamos pensamentos e ações.
    Entretanto, como iniciei este, que deveria ser, um breve comentário, existem diversos fatores que perpassam o tema. Não podemos esquecer daqueles que remam contra a maré e lutam para se manter retos dentro do vendaval de corrupção, extorsão, autoritarismo e luta por poder.
    Mas onde se forma e qual a origem do policial? Na sociedade onde os valores estão deturpados e vale a máxima: aos meus amigos tudo, aos inimigos o rigor da lei.
    Aprendemos a julgar e condenar os outros com dureza e minimizar as consequências dos nossos erros. Todavia, tanto faz furtar R$ 1,00 ou R$ 1 milhão, os dois ocorrem na mesma circunstância, o furto. Infração também deveria ser assim, pois condenamos aquele que comete homicídio, mas dirigimos nossos carros falando ao celular, ou seja, se nos distrairmos ao celular e fizermos qualquer movimento involuntário, podemos provocar um grave acidente e matar um motoqueiro, por exemplo. Então, qual é a diferença?
    Quando dermos grandes exemplos para a nossa sociedade, formaremos grandes sujeitos. Então, vamos dar o Bom Exemplo!

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  19. Não há política pública séria de prevenção e enfrentamento efetivo contra as drogas no Brasil.É um tema que merece atenção, a sociedade precisa debater a questão da droga de forma franca, clara e contínua. Segundo o médico Drausio Varela, as pessoas que buscam a droga, são pessoas que querem "sair de sua realidade", onde essa realidade é "opressora", inicialmente prazeirosa, mas que não passa de "armadilha" e com graves consequências.Estou trazendo para esta reflexão, porque é preciso dizer que é atrativo sim, se não fosse não teria uma grande quantidade de usuários, mas sobre a legalização da droga que é algo muito sério, será que as leis influênciam o comportamento do consumo da droga? De acordo com o professor Ronaldo Laranjeira da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo, no caso do álcool tem sido demonstrado por inúmeros estudos que quando proibiram a venda de bebidas álcoolicas para adolescentes, quando implementadas, diminui significativamente o consumo. O problema é que não existem números sobre o uso de drogas o que dificulta uma melhor efetivação de uma política antidrogas. Vale salientar que, a tendência mundial é tornar progressivamente o álcool e o cigarro mais próximos da proibição.(ex. lei seca, proibição do cigarro em vários lugares, etc).
    Com a legalização da "maconha", por exemplo, segundo ainda o professor Ronaldo, haveria uma maior possibilidade de consumo que atingiria a população mais jovem e levaria um número maior de iniciantes.
    O episódio da invasão por universitários(vale salientar de classe média e alta) ao prédio da reitoria da USP, não pode ser encarado como movimento social, a causa principal foi a abordagem por policiais militares a pessoas que estavam consumindo drogas dentro do campus, acredito que agiram dessa forma, conforme a lei, e nós quanto sociedade que tanto criticamos a pólícia devemos entender que fizeram seu papel. Os universitários que deveriam promover de forma democrática a discussão sobre drogas, utilizando-se de idéias e argumentos que acreditam, afinal é livre a expressão de pensamento, porém o que não é admissível é que acabem com o patrimônio público por algo que traz tanto transtornos sociais e alimenta uma indústria tão perversa.
    Os filmes "Tropa de Elite 1 E 2" abordam a questão da Segurança Pública no Rio de Janeiro e a dificuldade de combater os crimes fora e dentro da polícia, mostrando como funciona todo o mecanismo industrial do tráfico de drogas.
    É preciso encontrar saídas, apesar de um sistema corrompido. A articulação com outras políticas públicas como : saúde, assistência social, educação, enfim, buscar a integração para que se tenha um só objetivo que é eliminar ou aminizar os efeitos do uso das drogas no país. Além de realizações de pesquisas baseadas em evidências concretas e não em suposições e ideologias. É importante frisar que, a prevenção é essencial, mas clínicas químicas especializadas com qualidade também merecem atenção.
    O assunto é polêmico e profundo, mereceria muito mais tempo para diluí-lo.

    Obrigada pela atenção.

    Ivana Vieira
    Especialização sócio-jurídica e segurança pública

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  20. A problemática das drogas esta cada vez em evidencia no nosso pais, e com ela as várias opiniões daqueles que por um lado acreditam que o uso, como vem ocorrendo na USP, da maconha não é prejudicial e que este deveria poder ser usado normalmente, sem policiamento e proibições; e por outro lado aqueles que acreditam que este uso não deveria ser permitido no local e que o policiamento é indispensável e adequado. Mais acredito que o uso explicito ou não da droga (maconha) não seja favorável a qualquer pessoa, se não aos traficantes, que se beneficiam da degradação das pessoas que fazem uso e desafiam o sistema de policiamento no pais, envolvendo até mesmo a corrupção de policiais. E este sistema policial que ainda trabalha e acredita na recuperação do pais,tenta como uma forma de repressão e se apropriando do uso da força, impedir que estes façam uso deste entorpecente, a atitude não agradou a todos, que tomaram como um insulto a posição da policia. É notorio que o sistema age ainda de forma muito grosseira ao abordar, mais nao se sabe de fato o que ocorreu na USP.
    Esta problemática que vem acontecendo na maior Universidade do pais retrata a nossa realidade, onde o uso de entorpecentes, seja qual for a classe social que pertença é aceito por muitos, esta situação é retratada no filme “Tropa de Elite 1” que evidencia o uso das drogas e onde ela pode levar, seja estudantes, policiais envolvidos tráfico e a sociedade em geral; que parecem desconhecer os perigos aos quais ela leva.

    ARICELY RODRIGUES,
    ESPECIALIZAÇÃO SOCIO-JURIDICA E SEGURANÇA PUBLICA.

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  21. Saudações a todas as nobres colegas que postaram suas considerações acerca de uma temática tão complexa como é uma possível descriminalização de mais uma droga.

    Aqui tentarei fazer um comentário conjunto para os últimos comentários muito bem desenvolvidos por Lourena Nogueira, Adriana Cardoso, Adrina Pires, Mayra Dalila, Valéria Pegado, Romeika Figueredo, Águida Costa, Ana Catarina, Anizete de Oliveira, Cinthia Brito, Viviane Rodrigues, Ivana Vieira e Aracely Rodrigues.

    Em primeira instância, ressalto que como fora falado, a sociedade brasileira não pode aceitar apática a criminalização da pobreza, em que nesse contexto do tráfico e uso de drogas é a população mais carente quem é a mais vitimizada.

    Nessa perspectiva, também não podemos viver enclausurados em casas e condomínios que parecem mais presídios (CALDEIRA,Crime cidade de muros, 2006). Necessitamos, portanto como fora comentado, de políticas públicas eficientes e eficazes, que primem por medidas concomitantemente, preventivas e repressivas (ROLIM, A síndrome da rainha vermelha, 2009), no mesmo ínterim em que polícia e sociedade, juntas, precisam produzir um novo paradigma de segurança pública, pois na mesma proporção que temos policiais honestos e corruptos, assim também os temos em todas as esferas sociais.

    Nesse sentido, a polícia brasileira precisa cada vez mais se profissionalizar para agir de forma adequada em diferentes contextos e conflitos sociais. Mas, é preciso também que toda a sociedade brasileira faça a sua parte, pois temos nossos direitos, mas precisamos cumprir nossos deveres como cidadãos,como apregoa na CF/88.

    Por fim, acreço que forçoso se faz um estudo aprofundado, com embasamento científico, para que a partir de então a sociedade, conjuntamente, possa produzir uma solução razoável para a questão em comento.

    Agradeço todos a citações e sugestões aqui indicadas, que certamente abrirão cada vez mais nossos horizontes.

    Um forte abraço e espero que as discussões desenvolvidas em sala e, virtualmente, possam contribuir de alguma forma para a construção da nossa cidadania.

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  22. No que se refere a problemática das drogas poderíamos determinar que esta é um problema a nível nacional, pois embora não exista uma política eficiente seja ela de combate ou prevenção às drogas o fato é que a cada instante mais pessoas se envolvem e o "problema" toma proporções quase que incontroláveis. Como cidadãos temos o dever de cobrar aos nossos representantes legais que enfrentem e estabeleçam planos a serem executados de forma coerente e eficaz. Muitos dos que se envolvem tazem consigo uma sobrecarga de problemas de origem social que os tomam e por vezes não lhes é oferecido outro caminho assim como podemos acompanhar através do filme Tropa de Elite. É claro que diante de protestos como esse na USP estão infiltrados indivíduos que não têm consciência social, mas é preciso olhar a situação com olhos atentos ao caos "camuflado" no que se refere a responsabilidade dos gestores frente às drogas.

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  23. No que se refere a problemática das drogas poderíamos determinar que esta é um problema a nível nacional, pois embora não exista uma política eficiente seja ela de combate ou prevenção às drogas o fato é que a cada instante mais pessoas se envolvem e o "problema" toma proporções quase que incontroláveis. Como cidadãos temos o dever de cobrar aos nossos representantes legais que enfrentem e estabeleçam planos a serem executados de forma coerente e eficaz. Muitos dos que se envolvem tazem consigo uma sobrecarga de problemas de origem social que os tomam e por vezes não lhes é oferecido outro caminho assim como podemos acompanhar através do filme Tropa de Elite. É claro que diante de protestos como esse na USP estão infiltrados indivíduos que não têm consciência social, mas é preciso olhar a situação com olhos atentos ao caos "camuflado" no que se refere a responsabilidade dos gestores frente às drogas. Larissa Pessoa Pós FACEX

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  24. Tayane Vieira Barros
    Pós-Graduação
    Assistência Sócio-Jurídica e Segurança Pública

    Tecer algum comentário acerca da Política de Segurança Pública no país requer de nós a construção de um cenário sócio-histórico que marcou e determinou o caminhar dessa problemática. Entender que a concepção de Segurança Pública em sua maioria das vezes é associada apenas à polícia, e sobretudo, a Militar, e que a ideia de prevenção não é concebida como pilar fundante de política, nos conduz ao pensamento de que esta tende a não alcançar êxito almejado, pois não é possível construir um trabalho voltado para a segurança pública, seja no âmbito do município, estado ou união, sem colocar como prioridade políticas públicas que escorram para a prevenção do problema, como Educação, Assistência Social, cultura, lazer, esporte, saúde, etc. Desenvolver ações para coibir o tráfego de drogas, por exemplo, é fundamental, porém devemos pensar concomitantemente em estratégias para prevenir o aumento dessa incidência.

    Ao analisar o caso da USP (levando em consideração as observações feita dos fatos narrados pela mídia brasileira, e, portanto, considerando os fatídicos dessabores), foi possível apontar que os estudantes queriam manter afastado dos muros da universidade a força repressora legitimada pelo Estado, a Polícia. Talvez, a presença dessa força tenha causado uma certa insegurança aos estudantes devido aos inúmeros episódios que colocam em dúvida a atuação dessa instituição. O que fica claro é que estes agentes públicos precisam de um maior investimento em capacitações, salários, infraestrutura, recursos humanos, etc.

    A discussão em torno dessa temática é complexa e requer um desprendimento de tempo e discussão por parte da sociedade civil e do governo. Devemos sempre entender que Segurança Pública não se limita a polícia e devemos também pensar na perspectiva de construir uma polícia consciente, munida de equipamentos em bom estado, preparada psicologicamente, enfim, capacitada e voltada para trabalho de prevenção, aliada ao planejamento e execução de política públicas eficientes, eficazes e efetivas.

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  25. Nara Luiza >> Pós-FACEX24 de novembro de 2011 às 18:19

    É triste saber que não há sequer como precisar a quantidade de famílias destruídas devido ao envolvimento de um de seus entes no mundo das drogas. Quantas mães perdem seus filhos por não terem a oportunidade de realizar um tratamento que viabilize a recuperação do usuário pelo simples fato de não haver Políticas Públicas eficazes que combatam ou tratem esta problemática. E me refiro a isso porque na maioria dos casos são famílias humildes que não tem a quem recorrer, não tem estrutura nem oportunidades de acesso a necessidades básicas que um ser humano necessita. Por outro lado vemos jovens que têm a chance de estar em uma universidade, de se formarem e serem profissionais capacitados a atuarem em cada área que puderam escolher e ao invés de estarem nas salas de aulas estão em outros espaços da Instituição fazendo uso de drogas ilícitas e colocando a vida de inocentes em risco. Sou a favor da segurança nas universidades, porque precisamos de PAZ pelo menos na hora em que tentamos estudar para ser alguém na vida. Importante ressaltar também que está na hora das autoridades políticas pararem de desviar verbas públicas que poderiam servir para investir na área social, educação, saúde, segurança e outras, além, é claro, de deixarem de lado o apoio e o envolvimento com facções criminosas que financiam o tráfico como deixa o claro o filme Tropa de Elite 1 e 2.

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  26. O fato acima exposto reflete um caus social, demostra a inoperância da regulaçao social exercida pelo, um Estado que se diz ESTADO DE DIREITO,MAS COMO CONCEBER DIREITOS NUM PAIS EM QUE REINA A DESIGUALDADE SOCIAL, A CORRUPÇAO,A PRODUÇÃO SOCIAL COLETIVA E LUCRO PRIVADO? Num Pais em que os valores na pratica foram invertidos? Entendo que o uso de drogas contempla aspectos políticos, econômicos e sociais que move um "mundo". o uso de drogas não pode mas ser visto como uma questão de policia, mas sim como uma questão politica neste sentido podemos ressaltar pequenos avanços pois o usuário não é mais criminalizado, as politicas Sociais estão sendo reorientada por uma nova concepção em que vários atores são chamados a responder a esta problemática. O enfrentamento ao problema proposto pela segurança publica ainda é incipiente considerando que a poucos tempo existe um mover que vai de encontro aos interesses do ESTADO, porem não podemos deixar de ressaltar avanços expressos nas UPP e policia cidadã ainda com muitos entraves mas constitui uma possibilidade em meio a um caos social.o Manifesto na USP demostra que uma pequena parcela de estudas oriundos da classe alta mais uma vez impõe seus interesses.


    Auricélia de Oliveira Bento
    PÒS ASSISTÊNCIA SÓCIO JURIDICA FACEX

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