segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Protestos violentos em São Paulo contra a morte de um adolescente envolvendo PM

Saudações caríssimos internautas!

Entre uma ocupação e outra uma olhadinha nas mídias para ver o que está acontecendo e, infelizmente, mais uma vez a segurança pública é alvo de uma nova denúncia. Desta feita, um PM ao tentar fazer uma abordagem, segundo ele, faz um disparo acidental de pistola, que atinge o tórax de um adolescente, de 17 anos, que morre logo em seguida, na periferia de São Paulo.

E hoje, em represália, a capital do estado teve um dia bastante violento, que segundo a mídias sociais e imprensa, de modo geral, foi em virtude da morte do citado adolescente.

Quando falamos que as nossas polícias carecem de mais capacitação os governante não levam em conta, parecendo até que é necessário acontecer mais um desastre para que realmente eles se apercebam que é real um despreparo de nossos policiais.

Como falou em entrevista o Major, relações públicas da PMESP, em uma abordagem que não implica me perigo à vida do policial, a arma deve estar apontada para baixo, pelo menos, é o que a doutrina dos Direitos Humanos preconiza e, o que é ensinado nas nossas academias. Mas que quando se parte para a prática e, se é na periferia, a teoria muda um pouco.

Fica a deixa! Parece que estamos precisando repensar nossos conceitos!

Segue logo abaixo a matéria na íntegra!

28/10/2013 - 23h00

Cerca de 90 pessoas são detidas em protesto na zona norte de SP

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DE SÃO PAULO


Ouvir o texto
Atualizado às 23h35.
Cerca de 90 pessoas foram detidas sob suspeita de participar de atos de vandalismo durante um protesto na zona norte de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, os detidos estão sendo levados ao 73º DP (Jaçanã).
Ao menos seis ônibus e três caminhões foram incendiados no início da noite na rodovia Fernão Dias e na Vila Medeiros. O ato, contra a morte de um adolescente por um policial militar, começou por volta das 18h.
Segundo a Polícia Militar, durante um saque a uma loja na avenida Milton Rocha, na Vila Medeiros, algumas pessoas estavam armadas e fizeram disparos de arma de fogo. Um pedestre foi atingido por um tiro e socorrido por policiais militares da Força Tática ao Hospital São Luis Gonzaga.
Manifestantes também obrigaram passageiros de um ônibus fretado a deixar o veículo. Houve saques a uma loja da região, segundo a Polícia Militar.
Imagens da TV Record mostraram um dos manifestantes dirigindo um caminhão-tanque na rodovia. Algumas pessoas subiram no veículo enquanto o homem o conduzia.
O autônomo Osvaldo Herculano, que trafegava pela Fernão Dias com direção a Mairiporã (Grande SP), diz que manifestantes tentaram parar seu carro, mas ele conseguiu fugir e estacionar em um posto de gasolina.
"Vi muitos carros sendo roubados", conta ele.
Por volta das 22h15, a pista nos dois sentidos permaneciam bloqueadas.
Segundo a Polícia Militar, a manifestação ocorreu em diversos pontos da Vila Medeiros e do Parque Edu Chaves. A PM também informou que uma loja foi arrombada e saqueada.
Fernando Donasci/Folhapress
Grupo coloca fogo em ônibus em protesto contra morte de adolescente na zona norte de São Paulo
Grupo coloca fogo em ônibus em protesto contra morte de adolescente na zona norte de São Paulo
ADOLESCENTE MORTO
O adolescente Douglas Rodrigues, 17, que foi morto no domingo (27) por um policial militar na Vila Medeiros. A morte gerou uma série de protestos no bairro com veículos incendiados e saques, ainda na noite de domingo.
A mãe do rapaz, Rossana de Souza, afirmou que o filho não entendeu o motivo de ter sido atingido. Ela diz que o adolescente chegou a questionar o PM: "por que o senhor atirou em mim?"
De acordo com a família, o garoto trabalhava em uma lanchonete. "Ele não tinha preguiça de trabalhar. Ele estudava. Estava no terceiro ano", disse a mãe.
O PM que matou Douglas foi preso e encaminhado para o presídio militar Romão Gomes, também na zona norte. Segundo a PM, ele vai responder por homicídio culposo (sem intenção de matar).
A Polícia Militar informou, em nota, que PMs atendiam uma ocorrência de perturbação do sossego na rua Bacurizinho com a avenida Mendes da Rocha, quando suspeitaram de dois rapazes e decidiram abordá-los.
"Por motivo a esclarecer", continua a PM, houve um "disparo acidental" da arma de um dos policiais, que atingiu um adolescente de 17 anos no tórax. Ele foi levado ao hospital do Jaçanã, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

Fonte:

sábado, 19 de outubro de 2013

Audiência pública na Assembleia Legislativa sobre a segurança no RN

Saudações caríssimos Internautas!

Vejam a transcrição da postagem do site oficial da audiência pública sobre a segurança pública do RN na Assembleia Legislativa, que teve como principal proponente a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado:

Com o plenarinho da Assembleia Legislativa lotado, a audiência pública promovida pelo deputadl Kelps Lima (PR) para discutir a situação dos oficiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi considerada bastante positiva pelos participantes, principalmente por levar a público questões que na maioria das vezes só são discutidas internamente, como citaram alguns dos debatedores. Durante o evento, o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PROS), se colocou à disposição da categoria para intermediar uma reunião com a governadora Rosalba Ciarlini, há muito reivindicada.
A audiência foi convocada para atender a apelo feito pela Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio Grande do Norte (Assofme), a fim de discutir e esclarecer algumas pautas que a categoria pleiteia junto ao Governo do Estado, sendo as principais: abertura de concurso interno para Cabos e Sargentos; Confecção e remessa dos processos de atos promocionais de Oficiais, que estão atrasados desde 2011 e Implantação dos níveis salariais relativos às progressões, como previsto em Lei.
O presidente da Associação, capitão Antoniel Moreira, avaliou como bastante proveitoso o encontro que reuniu todos os níveis da carreira: subalternos, intermediários e superiores. "Tivemos oportunidade de mostrar para a sociedade a real situação da segurança pública. Nós que somos os gestores não temos direitos básicos garantidos para gerir, então imagine como está situação como um todo da segurança pública e do soldado", disse.
O capitão fez um resumo dos principais problemas enfrentados pelos oficiais: desde o ano passado não se paga as promoções dos níveis salariais. "A gente muda de letra e não recebe. Há três anos as promoções só acontecem por via judicial. Além disso, as condições de trabalho são péssimas. Nossa tropa há mais de 15 anos não tem o direito de ascender a cabo nem a sargento e tudo isso forma um contexto de caos total na polícia militar", disse.
Também não faltaram críticas quanto às prioridades na área de segurança pública: os oficiais citaram a pressão para que o policiamento seja ostensivo em áreas nobres de Natal, como os bairros de Petrópolis e Tirol, onde, segundo relatos "não se pode furtar uma carteira", enquanto que em áreas marginalizadas, as ocorrências policiais correm soltas.
Outro problema é quanto à insuficiente reposição dos quadros, que não vem acontecendo nem no nível de praça, nem em nível de oficial. "No nível de oficial a falta de promoção é ainda mais grave, porque quem forma, quem controla e quem fiscaliza esse efetivo, são eles", afirmou. Com isso, hoje a PM conta com pouco mais 500 oficiais para comandar uma tropo de 9 mil homens.
Compunham a mesa de autoridades, além do capitão Antoniel, o sub-comandante da PM, coronel Belarmino; o vice-presidente da Assfome, Jarbas Lucena, o tenente coronel Jairo Roger, da Escola de Praças da PM e o coronel da reserva Clayton Tércio. Kelps Lima criticou o governo por não ter enviado nenhum representante: "Infelizmente não há estranheza no fato do governo não mandar nenhum representante. É pública e notória a falta de condição política e administrativa do nosso Estado", afirmou o parlamentar.
Crítica corroborada pelo presidente da Assofme: "Se estivéssemos entregando viaturas multicoloridas e coletes certamente nenhuma dessas autoridades iria faltar. Quando eles se furtam, estão se furtando com a sociedade, isso é que é preocupante", disse. As críticas também partiram dos que estão na reserva. Coronel Clayton chegou a dizer que nos 34 anos em que serviu ao Estado, com total dedicação, nunca viu uma situação tão precária como esta. "É um caos total, uma calamidade o que está acontecendo".
Outras informações Assessoria de Comunicação AL/RN (84) 3232-5768
Siga o link e veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=FXjEOFRRtYE

Saludos

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Algumas informações da segurança pública Brasil afora

Saudações Caríssimos internautas!


Minhas escusas pela ausência, mas os ossos do ofício estão cada dia mais pesados!

Segue logo abaixo algumas notícias acerca da segurança pública no RN e no Brasil retiradas do site da Associação dos Oficiais Militares do RN:

NOTA OFICIAL
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio Grande do Norte vem a público, em resposta a nota tendenciosa emitida pela direção do ABC Futebol Clube, que atribui à responsabilidade da quase tragédia ocorrida no último dia 05 de outubro de 2013, no estádio Maria Lamas Farache, a um pseudo atraso da tropa da Polícia Militar.
Em primeiro lugar, nós Oficiais Militares não somos funcionários de nenhum Cartola do Futebol Potiguar. Somos titulares de uma carreira pública, conquistada única e exclusivamente para servir à sociedade.
Em segundo lugar, a partida de futebol entre o ABC e o Palmeiras foi um evento eminentemente privado, competindo exclusivamente aos promotores desse evento saber organizar a realização de tal partida.
Assim, nossos Oficiais Militares, no último dia 05 de outubro de 2013, enquanto gestores do policiamento evitaram uma tragédia que poderia ser muito maior do que a ocorrida em Santa Maria/RS, dada a maior quantidade de público.
Por fim, esperamos que o ABC Futebol Clube, assuma o seu erro, repense como serão as próximas partidas em seu estádio e pare de passar para a Polícia Militar a responsabilidade pela sua incompetência.
Associação dos Oficias Militares Estaduais do Rio Grande do Norte
  
aInstalada Comissão Especial de Segurança Pública
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), instalou nesta quarta-feira (2) a comissão especial que  debaterá propostas relacionadas à segurança pública. A comissão terá 90 dias para analisar temas como o financiamento da segurança pública e a unificação das polícias.
Na solenidade de instalação, no gabinete da Presidência, Renan Calheiros afirmou que o Brasil precisa de um modelo de segurança pública com organicidade e com novas fontes claras de financiamento. O orçamento do setor, enfatizou, “precisa ser pensado e discutido detalhadamente”.
O presidente do Senado observou que a segurança pública é atribuição dos estados e municípios, os quais estão, no entanto, “estrangulados pelo centralismo fiscal”. Ele disse que, como parlamentar e também como ministro da Justiça, sempre defendeu a vinculação orçamentária, ainda que temporária, para o setor de segurança, bem como a proibição do contingenciamento de verbas a ele destinadas.
A comissão terá 90 dias para propor um modelo de segurança pública para o país, partindo das propostas já em tramitação no Senado. Também realizará audiências públicas sobre os diversos temas que envolvem a segurança pública. O relator da comissão, senador Pedro Taques (PDT-MT), disse, em pronunciamento durante sua instalação, que espera haver vontade política para aprovar as propostas que vierem a ser formuladas pela comissão.
- A segurança pública precisa de mais recursos e menos discursos – afirmou o parlamentar, em entrevista após a solenidade.
No pronunciamento, Taques antecipou que a comissão irá tratar de outro tema espinhoso: a unificação, nos estados, das polícias civil e militar.
Em 2011, Taques foi relator da comissão temporária externa que acompanhou as ações da Política Nacional de Segurança Pública. Em seu relatório, ele aponta o baixíssimo índice de execução orçamentária dos programas do setor segurança e Justiça, “demonstrando que não há o compromisso efetivo do governo federal com a implementação das políticas públicas nesta área”. Também concluiu pela transferência das atribuições daquela comissão para a então recém-criada Subcomissão Permanente de Segurança Pública, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Também na solenidade de instalação da comissão especial, seu presidente, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que ela dará a possibilidade a senadores que não integram a referida subcomissão de discutirem o tema. Para ele o Senado, ao propor soluções para a segurança pública, continua a responder à “tutela das ruas”, repetindo o que disse o presidente do Senado em “memorável discurso” sobre os projetos aprovados pelo Senado após as manifestações populares no meio do ano.
A comissão especial será composta ainda pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo Braga (PMDB-AM), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Armando Monteiro (PTB-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sérgio Souza (PMDB-PR), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
 
Nota de Repúdio
Após trabalhar pelo menos trinta anos na segurança do cidadão, ter o pior salário do sistema de segurança pública do Rio Grande do Norte e um dos piores do Brasil, estar no momento da vida em que mais precisa de estabilidade, Policiais Militares da reserva são mais uma vez desrespeitados pelo Governo do Estado, ficando, até a presente data, sem perceber vencimentos referentes ao mês de setembro de 2013.
Diante disto, a ASSOFME vem a público manifestar o repúdio a tal prática perniciosa àqueles que honraram o nome do Estado do Rio Grande do Norte, cumprindo o mister de assegurar a paz pública à sociedade potiguar.
 

Em São Paulo, falta de perspectiva salarial irrita PMs

Vereador e ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, e deputado major Olímpio saíram em protesto
“Fico pensando como seria um dia de greve da Polícia Militar no estado todo. Será que só dessa maneira, golpeando o governo e fazendo a população sofrer, é que se consegue o reconhecimento devido?”
O desabafo foi feito na página do vereador do PSDB e ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, dando termômetro do descontentamento de policiais militares em relação à decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de conceder aumento salarial para delegados, investigadores e escrivães e nada para a PM.
“Parabéns à Polícia Civil. É assim que me sinto após o aumento diferenciado entre as polícias”, postou Telhada, em texto escrito acima de um desenho de um palhaço.
Para o vereador, o governo tratou os PMs como filhos bastardos e não foi leal  com a corporação. O governador anunciou quarta-feira o fim da equiparação salarial entre Polícia Civil e Polícia Militar. Enquanto delegados ouviam a notícia de reajuste salarial de 10,5% neste ano e mais 15% em 2014,  a PM foi esquecida.
O comando da PM e entidades de classe apresentaram suas argumentações. O governo disse que em 15 dias apresentará um projeto para os militares. Ontem, o deputado major Olímpio (PDT) visitou unidades para pedir aos PMs que não interfiram em possíveis manifestações de policiais.

Fonte: http://www.assofme.com.br/. Acesso em 11/out/2013.

Ad sumus!