domingo, 29 de dezembro de 2013

Falta de vontade política pode inviabilizar projeto da segurança no RN

Bonjour mes amis!

Fecharemos o ano de 2013 com a matéria que abaixo se segue, a qual trata da possibilidade de não efetivação de projetos que potencializariam a segurança pública no RN, esperando que 2014 seja melhor para a segurança pública do nosso estado, sobretudo, no concerne aos índices de homicídios, por cem mil habitantes.


Vale a pena conferir e refletir acerca da máxima presente na CF/1988, isto é, de que todos temos direito à segurança pública, mas também deveres e obrigações e, infelizmente, nesta seara, a sociedade (talvez, até por motivos históricos) seja apática e/ou até receosa e desconfiada acerca das políticas e ações implementadas ou  em planejamento (CALDEIRA, 2000).



RN corre risco de perder R$ 40 milhões

Publicação: 29 de Dezembro de 2013 às 00:00

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Roberto Lucena - repórter

O Rio Grande do Norte corre o risco de perder benefícios que seriam viabilizados através do Programa Brasil Mais Seguro, do Governo Federal. O acordo para implantação do programa que destinaria R$ 40 milhões ao Estado foi assinado em agosto passado, no entanto, até o momento, o Governo do Estado não garantiu a implantação de pelo menos seis projetos. As melhorias no âmbito da segurança pública esbarram na falta de efetivo e organização.
Joana LimaCentro Integrado de Comando e Controle Regional, que será o cérebro da Segurança Pública na Copa 2014, funciona na Escola de Governo, mas a estrutura é do Ciosp. Equipamentos ainda não chegaramCentro Integrado de Comando e Controle Regional, que será o cérebro da Segurança Pública na Copa 2014, funciona na Escola de Governo, mas a estrutura é do Ciosp. Equipamentos ainda não chegaram

Lançado ano passado pelo Governo Federal,  o Programa Brasil Mais Seguro integra o Plano Nacional de Segurança Pública do MJ e é coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O Rio Grande do Norte foi o terceiro Estado a aderir ao programa. O foco principal é o aparelhamento e fortalecimento das polícias com objetivo de proporcionar a redução da criminalidade no Estado. Para se ter ideia, este ano, o número de homicídios supera a marca de 1.600 mortes.

Para alcançar o objetivo, algumas metas foram estabelecidas. A criação da Divisão de Homicídios e reaparelhamento do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) são prioridades. Todavia, passado quatro meses após a assinatura da adesão ao programa, a secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) não conseguiu assegurar o programa.

Devido à letargia da Sesed, a titular da Senasp, Regina Miki, enviou ofício ao secretário Aldair da Rocha questionando o porquê da detença. O secretário minimiza o problema e afirma que, apesar de extenso, o ofício concentra os questionamentos em apenas dois pontos: reaparelhamento do Itep e convocação de policiais. “O programa tem várias diretrizes. Algumas já foram asseguradas. Porém, quando o assunto é polícia técnica, temos esse problema: não podemos contratar. Infelizmente temos cerca de seis metas com o pé no freio por causa disso”, explica Aldair, sem elencar quais seriam as seis metas.

Com relação ao reaparelhamento do Itep, o secretário lembra que algumas medidas foram tomadas. “Exoneramos o antigo diretor e fizemos aquela auditoria”, coloca. Apesar de afirmar que não pode contratar pessoal, o secretário, na última sexta-feira, confirmou que haverá concurso público para o Itep. “Precisamos de pessoal qualificado. O número de peritos é muito baixo”, disse.

O edital do concurso deverá ser publicado no prazo de 90 dias. Não há informações com relação a número de vagas nem quando as provas serão aplicadas. No mesmo dia, a governadora Rosalba Ciarlini divulgou concurso público destinando 120 vagas para o Corpo de Bombeiros. “Fora isso, estamos analisando junto à PGE [Procuradoria Geral do Estado] uma forma de convocar policiais civis sem ultrapassar a LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal]”, explica Rocha.

MPE
O Ministério Público do Estado (MPE) está acompanhando o cumprimento e a execução do projeto Brasil Mais Seguro. Entre as diligências iniciais está a comunicação da instauração à Senasp a fim de que informe ao parquet qualquer descumprimento que por ventura vier a ocorrer por parte do Governo do Estado em relação aos acordos celebrados.

A promotora Luciana Assunção informa que não teve conhecimento do ofício encaminhado ao titular da Sesap, mas explica que, de fato, alguns pontos acordados entre Governo Federal e Governo do Estado não foram cumpridos. “A principal falha é na ordem política. O Governo não toma a decisão de realizar concurso ou convocar policiais. Isso atrapalha o andamento do programa”, diz.

Fonte:

Referência:

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio.  A polícia uma longa história de abusos. In: Cidade de muros: crime segregação e cidadania. Ed. Edusp. 2000.

E que tal um 2014... like imeged John Lennon!



domingo, 22 de dezembro de 2013

Drogas ilícitas no Brasil: ausências de políticas de enfrentamento e seus desdobramentos

Saudações caríssimos (as) internautas!


Vejam logo abaixo uma matéria sobre drogas e inação do Estado, e logo abaixo uma minipalestra do sociólogo, escritor, roteirista e especialista em segurança pública Rodrigo Pimental.

Vale a pena conferir e tirar as próprias conclusões!



2013 tem queda na apreensão de drogas

Publicação: 22 de Dezembro de 2013 às 00:00

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Se a Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte não conseguiu manter o nível de apreensões de drogas durante esse ano, o mesmo não se pode afirmar com relação às demais polícias potiguares. A Polícia Militar conseguiu, de janeiro a novembro passado, tirar de circulação quase meia tonelada de maconha, mais de seis quilos de crack e pouco mais de três quilos de cocaína.

No mesmo período, em 2012, o volume de drogas subtraídas das mãos de usuários e traficantes foi – com exceção da maconha – menor: 509,194 kg da erva; 2,085 kg de crack e 0,435 kg de cocaína.

A superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Norte (PFRN) também obteve bons resultados em 2013, especialmente no tocante à apreensão de maconha. Este ano, foram 950,37 kg da droga apreendidas. Além disso, a PFRN encontrou 1,53 kg de crack e, no Aeroporto Internacional Augusto Severo, conseguiu realizar a apreensão de 15,947 kg de cocaína que resultou na prisão de dois brasileiros e um estrangeiro de Cabo Verde.

Até o dia 30 do mês passado,  a Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Natal, efetuou a apreensão de 1,260 tonelada de maconha; 7,360 kg de cocaína e 10,640 kg de crack. Os números são bem superiores aos registrados ano passado quando a mesma delegacia conseguiu capturar 543 kg de maconha; 3,200 kg de cocaína e 2,670 kg de crack.

De acordo com o titular da delegacia especializada, delegado Ulisses de Souza, as apreensões são resultados do esforço dos agentes. “Apesar do reduzido efetivo, conseguimos realizar um bom trabalho”, coloca. O policial informa ainda  que conseguiu prender 103 traficantes e apreendeu 15 carros e 11 motocicletas durante este ano. “E a sociedade pode esperar mais resultados. Estamos trabalhando em algumas operações que trarão tranquilidade às famílias”, diz.

Apesar do número de apreensões de entorpecentes realizadas pelas polícias Civil, Militar e Federal ter aumentado nos últimos meses, o índice de violência não diminuiu. Ao contrário.  A secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) registrou mais de mil homicídios somente este ano.

Para combater a onda de violência, o Governo do Estasdo anunciou a criação da chamada Divisão de Homicídios na Polícia Civil, mas o projeto nunca saiu do papel. O delegado geral, Ricardo Sérgio, afirma que tudo está sendo encaminhado à Consultoria Geral do Estado e à Secretaria de Estado  da Administração e Recursos Humanos (Searh), mas que ainda não se sabe nem mesmo onde será sediada a unidade.

A Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) estuda alugar um prédio já pronto, mas definiu ainda em que endereço. Quanto a orçamento, nem isso tem. O projeto está indo para a CGE para ser feita a sua análise jurídica, e a Searh fará o estudo do impacto na folha de pagamento do Estado. “São muitas variáveis, por isso não podemos definir”, explica Sérgio.

De concreto só se tem o efetivo a ser disponibilizado para essa divisão especial da Polícia Civil. A proposta é que 80 policiais, sendo 18 delegados, 17 escrivães e 45 agentes façam parte da mega equipe. Mas é um dos impasses. A atual gestão estadual alega que não pode aumentar seu quadro de pessoal pois esbarra nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).


Fonte:

Click aqui e veja uma palestra de Rodrigo Pimentel  e sua teoria da disputa territorial, dentre as quais as drogas também fazem parte.



Boas festas e um ano ano de muitas saúde, paz e realizações!

À bientôt mes amis!

domingo, 8 de dezembro de 2013

Ausência de confiabilidade nas polícias no Brasil e no RN

Saudações Caríssimos (as)!

Infelizmente mais uma vez trago para discussão a problemática do descrédito por que passam as agências policiais no Brasil.  Ao escrever uma postagem dessas fico imaginando o que a pessoas devem pensar! Parecer até que fico apenas esperando acontecer mais um fato escandaloso para poder fazer uma publicação.

Ledo engano, ao contrário, fico vasculhando todos os jornais em busca de ações e/ou políticas na seara da segurança pública que possam ser replicadas, com o intuito de potencializar o enfrentamento da violência e da criminalidade no estado, oque, desafortunadamente, no Brasil, parece ser "procurar agulha num palheiro" (CAZUZA).

Nesse sentido é forçoso ler cautelosamente a matéria que se segue e tirar as próprias conclusões!


Confiança na polícia é baixa no RN

Publicação: 06 de Dezembro de 2013 às 00:00

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Estado com a terceira maior taxa de vitimização do Brasil, o Rio Grande do Norte não confia plenamente nas instituições responsáveis pela proteção do cidadão. Isso é o que indica a Pesquisa Nacional de Vitimização, divulgada ontem pelo Ministério da Justiça. O estudo foi realizado em duas etapas pelo Datafolha e acompanhado pelo Centro de Estudos da Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais. 

De acordo com a pesquisa, só 13,9% dos entrevistados disseram que confiam plenamente na Polícia Militar e 14,9% na Polícia Civil. Como consequência da falta de confiança no aparelho policial, o Rio Grande do Norte figura entre os Estados brasileiros com menor taxa de notificação dos 12 tipos de crimes incluídos na pesquisa, entre eles agressões, fraudes, ofensas sexuais, acidente de trânsito, roubo de objetos. 

No RN, 85,8% disseram que não prestaram  queixa. As maiores notificações estão relacionadas a bens que impactam  o dia a dia do cidadão ou as finanças domésticas, como roubo e furto de carros e motos. E mais: das pessoas que prestaram queixa nas delegacias do Rio Grande do Norte, 45% não ficaram satisfeitas com a atuação policial para resolução do problema.

O delegado geral da Polícia Civil, Ricardo Sérgio, não quis comentar a pesquisa  alegando que precisavam analisar os dados, fazer comparações entre critérios, indicadores, fontes e período da coleta dos dados. O promotor Edevaldo Barbosa também disse que precisava analisar os dados. Mas diante das informações passadas pelo repórter fez o seguinte comentário: “A pesquisa certamente é reflexo da ineficiência da segurança pública nessas áreas onde ela foi realizada, o que acaba estimulando a impunidade e a reiteração dos delitos.”

O coronel Araújo, comandante geral da Polícia Militar, disse que não tinha como fazer uma análise sem ler a pesquisa, mas lembrou que uma outra pesquisa, publicada há cerca de 10 dias pelo Fórum Brasileiro de Segurança, mostrava o Nordeste como uma das regiões menos violentas do país.

Os números mostram a necessidade da criação de mais serviços para que a população comunique à polícia quando for vítima de um crime, evitando a subnotificação. “Já há um alto conhecimento e uso do 190. O que nos traz surpresa é que as pessoas fazem pouco uso de alguns serviços que estão à disposição. É preciso que eles conheçam mais o 181, o Disque 100, as Ouvidorias e Corregedorias e tenham acesso a ferramentas mais imediatas para notificar os crimes”, afirmou a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

Sobre o baixo índice de confiança na polícia, ela disse que há dificuldade no acesso das pessoas a delegacias em diversas cidades. Segundo ela, as polícias precisam ter independência política. “Primeiro de tudo, sobre o que pode ser feito, é a formação e a capacitação continuada, para atender no dia a dia às demandas e aos interesses da sociedade e depois fazer com que a polícia entenda que ela faz a defesa da sociedade, e não do estado. A independência política das polícias é primordial”, disse Miki

Segundo Cláudio Beato, pesquisador do Crisp/UFMG, foi a primeira iniciativa deste porte feita no Brasil. “Ela quantifica e caracteriza 12 tipos de ocorrências passíveis de registro policial no país, revela a taxa de subnotificação para cada uma delas e mapeia incidências e frequência com que elas acontecem em cada unidade da federação e nas respectivas capitais”, explicou. 


E a pergunta que não quer calar! 

Que medidas o poder público e a sociedade precisam tomar para mudar esse estado de anomia social (DURHHEIM, 2001), ou será que permaneceremos por mais um longo período com as mesmas policitas imediatistas, sensacionalistas que dão visibilidade ao aparelho policial (ROLIM, 2009).

Referências:
DURKHEIM, Emilie. As regras do método sociológico. SP: Martin Claret, 2001.
ROLIM, marcos. A síndrome da rainha vermelha: policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de janeiro: Jorge Zahar; Oxford, England: University of Oxford, Ceter for brazilian stadies, 2009.

CAZUZA - BRASIL

Saludos!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Morre Nelson Mandela: a Humanidade está de luto!


Morreu Nelson Mandela, o político global

Morte de Nelson Mandela foi anunciada há momentos pelo presidente sul-africano Jacob Zuma.
Cristina Peres
 Última atualização há 7 minutos
Nelson Mandela (1918-2013)
Nelson Mandela (1918-2013)
Morreu Madiba. Morreu Nelson Mandela. Homem de Estado, Presidente da África do Sul (1994-2013), o mais conhecido presidiário do mundo, defensor da liberdade e dos direitos dos desfavorecidos, paladino da igualdade de oportunidades e do fim de todas as formas de opressão, Nelson Mandela morreu hoje num hospital de Pretória onde tinha sido internado há mais de uma semana, pela terceira vez neste ano, sofrendo de uma infeção pulmonar. Tinha 95 anos de idade.

A nação sul-africana chora o nonagenário que se encontrava fragilizado pela persistência de uma infeção pulmonar. Mandela tinha passado por um internamento hospitalar rápido, em 10 de março, para revisão do estado da infeção, que o mantivera internado 18 dias em dezembro de 2012. Ainda que ninguém possa estranhar que o fim chegue em idade avançada, Madiba tornou-se no símbolo universal que ninguém vê partir sem desgosto.
A morte de Mandela foi anunciada esta noite pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em conferência de imprensa.

Legado político


O seu legado político ficou claramente expresso na frase que dirigiu aos milhares de pessoas que se juntaram em Hyde Park, Londres, em Junho de 2008, para comemorar os seus 90 anos: "Onde quer que haja pobreza e doença, onde quer que os seres humanos estejam a ser oprimidos, há trabalho a fazer. Após 90 anos de vida, é tempo de novas mãos empreenderem a tarefa. Agora, está nas vossas mãos".

A vida de Nelson Mandela personifica a ideia de que uma pessoa tem o poder de fazer a diferença e de deixar a sua impressão digital única no mundo. Nasceu Rolihlahla Mandela em 18 de Julho de 1918, na pequena vila de Mvezo, na província do Transkei, na África do Sul rural. Mandela é filho da segunda de quatro mulheres de um conselheiro Xhosa que estava destinado a ser chefe, mas que acabou por perder o título e a fortuna, morrendo quando Rolihlahla tinha apenas nove anos. A mudança de estatuto forçou a mãe a mudar-se com a família para Qunu, uma aldeia ainda menor a norte de Mvezo, e, por sugestão de um amigo do seu falecido pai, Rolihlahla foi batizado pela Igreja Metodista, foi o primeiro da família a frequentar a escola onde o professor lhe anunciou que passaria a chamar-se Nelson.

Da aldeia ao ANC


Tinha sido adotado pelo chefe Jongintaba Dalindyebo, o regente do povo Thembu, mudou-se para a capital de Thembuland para a residência real do chefe onde ouviu pela primeira vez falar de como África tinha vivido em paz relativa até à chegada dos brancos. Em 1939, entrou para a única universidade que podia ser frequentada por negros na África do Sul, a University College de Fort Hare, o equivalente no país a Oxford ou Harvard e foi ali que foi eleito para o Conselho de Representação dos Estudantes onde os seus atos, considerados de insubordinação, lhe valeram ser suspenso até ao final daquele ano letivo.

Ao voltar a casa, Mandela viu-se confrontado com o facto de lhe ter sido escolhida uma mulher para casar e fugiu para Joanesburgo, onde trabalhou numa série de funções enquanto terminava o seu bacharelato por correspondência. Entrou na Universidade de Witwatersrand para estudar direito e envolveu-se ativamente no movimento anti-apartheid inscrevendo-se no ANC (Congresso Nacional Africano) em 1942. Sete anos mais tarde, o ANC adotou oficialmente os métodos de boicote, greve, desobediência civil e não-cooperação, tendo como objetivos a plena cidadania, a redistribuição da terra, direitos sindicais e educação gratuita e obrigatória para todas as crianças.

Militância e prisão


Durante 20 anos, Nelson Mandela liderou uma campanha pacífica e não violenta contra o Governo e as suas políticas racistas e fundou um escritório de advocacia com Oliver Tambo que dava aconselhamento a negros que não dispunham de representação. Mandela e mais 150 pessoas foram presas em 1956 acusadas de traição pela sua prática política embora tenham acabado por ser ilibados. Já menos convencido da eficácia dos métodos pacifistas que defendia, Mandela organizou uma greve nacional dos trabalhadores de três dias em 1961 pela qual foi preso no ano seguinte. Em 1963, foi levado a tribunal e condenado, com outras dez pessoas, a prisão perpétua por ofensas políticas, incluindo sabotagem.

Nelson Mandela foi detido em Robben Island 18 dos 27 anos de pena que cumpriu. Após 27 anos como o prisioneiro nº 46664 sob o regime de apartheid na África do Sul, Mandela emergiu como cabeça do ANC (Congresso Nacional Africano) para fazer a reconciliação com os seus opressores e conduzir o país pacificamente na sua transição após a era de 46 anos de segregação racial. Quando foi libertado, apelou de imediato às potências estrangeiras para que não reduzissem a sua pressão sobre o regime de Pretória com vista a uma reforma constitucional.

Legado


Mandela ganhou o Prémio Nobel da Paz em 1993, quando era Presidente Frederik de Klerk e, em 1994, foi eleito o primeiro Presidente da África do Sul democrática. Cumpriu um único mandato, de 1994 a 1999, tendo sido sucedido pelo seu vice-presidente, Thabo Mbeki.

Mandela foi casado três vezes: com Evelyn Ntoko Mase (1944-1957) com quem teve quatro filhos; com Winnie Madikizela-Mandela (1958-1996) com quem teve duas filhas e com Graça Machel (1998).

O Dia Nelson Mandela foi instituído em 2009 para celebrar a sua vida e a chamada à ação que fez ao longo da sua vida. Celebra-se a 18 de Julho e, propositadamente, não é um feriado para que inspire todas as pessoas em todo o mundo a trabalharem pelos valores que Nelson Mandela defendeu ao longo de toda a sua vida.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/morreu-nelson-mandela-o-politico-global=f844711#ixzz2mdtzrUDp


Chico César: Mandela
 Salve Madiba!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Educação superior no país

Saudações Caríssimos (as)!

Desculpem a ausência, mas temos estado um tanto quanto atarefados. São os ossos do ofício!

Segue logo abaixo uma matéria sobre educação e depois a pergunta que não quer calar! Será que esse números efetivamente   representam os índices do ensino superior no Brasil?!

02/12/2013 16h00 - Atualizado em 02/12/2013 19h23


Índice de instituições abaixo da média do IGC caiu de 32,7% para 17,2%.
Apenas 1,1% das universidades alcançaram nota máxima, segundo MEC.

Do G1, em Brasília
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As instituições de ensino superior apresentaram uma melhora no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério da Educação, em Brasília. O índice é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). Foram avaliadas 2.171 instituições, entre universidades, faculdades e centros universitários.
O índice tem notas de 1 a 5. Instituições com IGC 1 ou 2 estão abaixo da média. O IGC considera a avaliação dos cursos das instituições do último triênio. Assim, em 2012, segundo dados do MEC, 17,2% das instituições ficaram abaixo da média. Na comparação com 2009, quando foram avaliados os mesmos cursos, este índice era de 32,7%.
O número de instituições com índice satisfatório (nota 3), subiu de 44,3% em 2009 para 57,8% em 2012. Com nota 4 também houve uma melhora, de 5,8% em 2009 para 14,5% em 2012. Já com o índice máximo (nota 5), houve ligeira queda, de 1,2% em 2009 para 1,1% em 2012.
"São poucas as instituições no Brasil que chegaram a esse nível 5, que é o nosso maior nível de excelência", afirmou o ministro da Educação Aloizio Mercadante.
O IGC é a ponta final de uma série de índices, entre eles o Conceito Preliminar de Cursos (CPC), que é a avaliação dos cursos de graduação tendo como base o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Já a parte de pós-graduação considera  a realização do acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação feito pela Capes.
O MEC também divulgou os dados do CPC.  Foram avaliados 8.184 cursos de 1.762 instituições – as notas que variam de 1 a 5. No total, 0,2% das instituições obtiveram nota 1, 11,8% nota 2, 48,4% nota 3, 21,7% nota 04 e 1,5% nota 05.
O ministro Aloizio Mercadante afirmou que há "evolução muito positiva em todos os conceitos". Na avaliação do ministro, em "todos os níveis" há melhora de qualidade.
"Em 2009, tínhamos 5,9 milhões de estudantes nas áreas avaliadas, agora, em 2012, 7,3 milhões de estudantes. Houve uma evolução muito positiva, muito importante em termos de inclusão de estudantes. Estamos melhorando significativamente a qualidade, colocando mais de um milhão de pessoas na sala de aula", afirmou o ministro.
O CPC avalia as notas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) (55%), infraestrutura e instalações (15%), recursos didático-pedagógicos e corpo docente (30%). Desempenho dos alunos. Os cursos recebem conceitos de 1 a 5.
Cursos com conceitos 1 ou 2 estão sujeitos a medidas administrativas, entre elas a suspensão da abertura de novas vagas por meio de processos seletivos. Ou seja, a universidade pode fazer vestibular em geral, mas não pode ofertar vagas no processo seletivo em cursos que foram suspensos.
"Houve uma importante melhora dos cursos. Há uma grande concentração nas nota 3 e 4, que são os índices satisfatórios, e redução drástica nos cursos com grau insatisfatório, mesmo até porque com [notas] 1 e 2 ou a gente fecha cursos ou congela vagas", disse o ministro.
Suspensão de vestibulares
De acordo com o ministro, o MEC deve divulgar na próxima quinta-feira (5) a lista das instituições que tiraram notas 1 e 2 tanto no CPC quanto no Índice Geral de Cursos (IGC) e que não poderão realizar vestibular em determinados cursos a partir do ano que vem.
“Quem tirou 1 e 2 aqui [tanto no CPC quanto no IGC] fecha vestibular, não tem mais . (...) A gente não pode fechar o curso todo, mas é uma mensagem muito forte. Ela [a instituição] perde autonomia para criar cursos, aumentar vagas, enfim, ela perde autonomia”, afirmou Mercadante.
Ainda segundo o ministro, as decisões tomadas pelo MEC em relação às instituições que obtiveram notas 1 e 2 serão publicadas na edição de sexta-feira (6) do "Diário Oficial da União".
Mercadante disse em 19 de novembro que o MEC irá fechar de mais de 200 novos vestibulares de cursos de instituições superiores de educação que obtiveram índice insuficiente no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Em 2012, MEC fechou os vestibulares de 207 cursos, o que provocou o congelamento de 38.794 vagas no ensino superior.
Reproduzimos mais uma vez aqui aquele velho clip dos Titãs:
Saludos!